O Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo (TRE-ES), por meio da Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio, Discriminação e Violência (CPEADV), aderiu às ações da campanha Outubro Rosa e, além de alertar sobre a prevenção e o diagnóstico do câncer de mama e de colo do útero, também repassou importante mensagem sobre o combate à violência contra a mulher e como coibir e denunciar a prática.

Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher

A  Ouvidoria da Mulher está a disposição de servidoras e do público externo e tem com pilares a escuta ativa e o acolhimento. As denúncias são tratadas com total sigilo e, se necessário,  encaminhadas aos órgãos competentes para atuação no caso, com a anuência da noticiante.

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“Mulher: seu corpo, sua vida” é o tema da campanha Outubro Rosa 2024, promovida pelo Ministério da Saúde (MS) para a conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.  

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é um dos tipos mais frequentes em mulheres. No Brasil, foram estimados 73,6 mil novos casos em 2024, com um risco de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres. É relativamente raro antes dos 35 anos, mas acima desta idade a incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos.

Prevenção, diagnóstico e tratamento

Ainda de acordo com o MS, cerca de 17% dos casos podem ser evitados por meio de hábitos de vida saudáveis. Praticar atividade física e evitar o consumo de bebidas alcoólicas, por exemplo, ajudam a reduzir o risco de câncer de mama. A amamentação também é considerada um fator protetor.

Um nódulo ou outro sintoma suspeito nas mamas deve ser investigado. Além do exame clínico das mamas, exames de imagem -  como mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética - podem ser importantes para o diagnóstico.

O Ministério da Saúde alerta que em caso de caroço fixo e endurecido ou alterações na pele da mama ou do mamilo, a pessoa deve procurar uma Unidade Básica de Saúde. Vale lembrar que a mamografia de rotina é recomendada para mulheres de 50 a 69 anos. A prevenção, o diagnóstico e o tratamento também são oferecidos pelo SUS.