TRE-ES sorteia urnas para votação paralela neste domingo (15)
O sorteio das urnas que farão parte da votação paralela aconteceu na manhã desse sábado (14), no plenário do Tribunal
O Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo (TRE-ES), como forma de demonstrar a credibilidade e transparência do processo eleitoral, realizou na manhã desse sábado (14), o sorteio das urnas eletrônicas que vão passar por processo de auditoria no dia das eleições 2020, marcadas para este domingo (15).
Foram sorteadas urnas de seções eleitorais de Vitória, Pinheiros, Itapemirim, Ibitirama, Aracruz, Muniz Freire e Barra de São Francisco.
A chamada votação paralela é um evento realizado no mesmo dia das eleições, usando um sistema informatizado de captação e contabilização de votos, com o objetivo de demonstrar o funcionamento e a segurança das urnas eletrônicas. Na realidade, é um mecanismo de auditoria feito pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) em todo o país por meio de amostragem, com a participação de representantes de partidos políticos, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Ministério Público, entre outras instituições.
Os trabalhos de auditoria de funcionamento das urnas eletrônicas por meio de votação paralela são públicos, podendo ser acompanhados por qualquer interessado. Três urnas serão trazidas para a sede do TRE-ES para o processo de votação paralela, que transcorrerá durante todo o horario de votação no domingo; três urnas serão separadas para teste de integridade; e duas urnas serão utilizadas para auditoria futura.
Participaram da cerimônia o presidente do TRE-ES, Desembargador Samuel Meira Brasil Júnior; o vice-presidente e corregedor do Tribunal, Desembargador Carlos Simões Fonseca; o diretor-geral, Alvimar Dias Nascimento; os juízes eleitorais Lauro Coimbra Martins e Ezequiel Turíbio; o promotor do Ministério Público Eleitoral, Júlio de Castilhos; o presidente da Comissão de Direitos Políticos e Eleitorais da OAB, Fernando Dilen e a vice-presidente da mesma comissão, Wilma Chequer Bou-Habib.
Procedimentos
Na prática, essa auditoria consiste em realizar uma votação paralelamente à votação oficial, a fim de comprovar que o voto digitado pelo eleitor na urna eletrônica é exatamente o mesmo que foi escrito em uma cédula de papel e em um terminal de apuração independente. Tudo é feito em um ambiente filmado e fiscalizado.
Após a emissão da zerésima (relatório que comprova que não há nenhum voto na urna eletrônica), expedida pela urna e pelo sistema de apoio à votação paralela, serão iniciados os trabalhos de auditoria, conforme os procedimentos e horários estabelecidos pelo TSE para a votação oficial. A ordem de votação deverá ser aleatória em relação à folha de votação.
Às 17h será encerrada a votação, mesmo que a totalidade das cédulas não tenha sido digitada, adotando a Comissão de Auditoria de Funcionamento das Urnas Eletrônicas as providências necessárias para a conferência dos resultados obtidos nas urnas verificadas.
O objetivo final é que seja comprovada a coincidência entre os resultados obtidos nos boletins de urna e os dos relatórios emitidos pelo sistema de apoio à votação paralela e entre as cédulas da auditoria de funcionamento das urnas eletrônicas e o registro digital dos votos apurados.