O Pleno do Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo (TRE-ES) aceitou na sessão de julgamentos desta segunda-feira, (29/5), denúncia oferecida pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) contra o deputado estadual Almir Vieira (PRP).

Em seu voto, a relatora do processo, juíza Federal Cristiane Conde Chmatalik, explicou que, de acordo com o Ministério Público Eleitoral, foi constatada a existência de um esquema criminoso que atuava no desvio de dinheiro da Associação dos Funcionários Púbicos do Espírito Santo (AFPES), tendo como mentor o deputado Almir Vieira - que antes de se candidatar atuava como presidente da Associação; o objetivo foi de usar o dinheiro desviado em sua campanha eleitoral.

Ainda de acordo com a denúncia, para tentar conferir aparência de legalidade às operações, o parlamentar utilizava-se de supostos pagamentos de obras de reforma e construção no Hospital da Associação dos Funcionários Públicos, através de notas fiscais emitidas por empresas "laranjas".

Outras seis pessoas também foram denunciadas por participar do esquema. São elas: Gilvan Douglas Correia, que era assessor de Almir na AFPES; Darla Cristina da Rocha, contadora contratada pela AFPES; João Augusto da Rocha, proprietário da DCR Construções Ltda; Clébio Luiz Coutinho, 1º vice-presidente da Associação durante a gestão de Almir e seu sucessor na direção da entidade; Aldemir Pereira da Silva, tesoureiro da AFPES e Eber Lúcio Correia, irmão de Gilvan.